Tormenta RPG Wiki
Advertisement

Origem

A história a seguir é contada por clérigos de Kallyadranoch e outros deuses, mas rejeitada por antigos sacerdotes de Glórienn. Houve uma época em que Hydora, o maior e mais poderoso dos dragões azuis — e Dragão-Rei da espécie — apaixonou-se por uma donzela élfica da antiga cidade de Lenórienn. Ela, imensamente honrada, aceitou deixar sua gente e viver para sempre como companheira do dragão.

Elfos do Ceu


Traços Raciais

  • +4 Destreza, +2 Carisma, –2 Constituição. Elfos-do-céu são graciosos, ágeis, alegres e confiantes, mas pouco vigorosos.
  • Elfos-do-céu têm deslocamento básico de 9m em terra. Eles também podem voar a uma velocidade de 18m.
  • Visão na Penumbra. Um Elfo-do-céu ignora camuflagem (mas não camuflagem total) por escuridão.
  • Elfos-do-céu sabem usar espadas curtas, espadas longas, floretes e arcos (curtos, longos e compostos).
  • +4 em testes de Percepção. Elfos têm visão aguçada.
  • +4 em testes de Vontade contra Encantamentos. Elfos-do-céu também são imunes à magia Sono.

Descrição

(Na verdade, as entrelinhas da história — e os seguidores de Glórienn — dizem que a donzela não teve muita escolha; Hydora exigiu a mão da donzela em troca de não causar um verdadeiro extermínio de Elfos.)

Os dragões azuis são conhecidos por viver sempre em voo, tocando o chão raras vezes ao longo de suas vidas. Assim, para ter sua amada sempre a seu lado, Hydora deu-lhe asas. E seus filhos, tempos mais tarde, nasceriam igualmente alados, formando toda uma nova espécie: os Elfos-do-céu.

Esta raça é extremamente rara. Mesmo em um mundo de maravilhas como Arton, muitos nem mesmo acreditam que os Elfos-do-céu existam. Contudo, eles são reais. Em nenhum lugar chega a ser comum vê-los, mas estão mais presentes em pontos onde sua capacidade de voo seja crucial, como a cidade voadora de Vectora.

Quando cruzam com Elfos terrestres, os Elfos-do-céu podem gerar filhos com asas (30% de chance). Quando cruzam com humanos, podem gerar humanos ou Meio-elfos, mas sempre sem asas. Elfos-do-céu vivem tanto quanto Elfos terrestres.

Como herança de seu ancestral dragão azul, os Elfos-do-céu podem voar por quanto tempo quiserem, sem nunca parar para descansar. Podem até dormir enquanto voam! Caçando pássaros e bebendo das nuvens, um Elfo-do-céu poderia atravessar uma vida inteira sem jamais tocar o chão.

Personalidade

Os Elfos terrestres têm grande apreço por sua liberdade; esse traço é ainda mais acentuado em seus parentes alados. Elfos-do-céu ficam extremamente perturbados em ambientes fechados e, caso sejam aprisionados, podem até morrer de tristeza. Mas, em situações normais, são seres de alegria irrestrita e riso fácil. Sempre dispostos a ver tudo pelo lado positivo, mesmo no calor da batalha.

Elfos-do-céu amam arte ainda mais que os Elfos comuns — podem ser bardos excepcionais, assim como formidáveis ladrões de joias. Comem e bebem muito pouco, possivelmente para eliminar qualquer peso desnecessário, como fazem os pássaros. Têm tolerância quase zero para o álcool; basta uma taça para embebedá-los até cair.

Aparência

Os Elfos-do-céu são quase idênticos a seus parentes terrestres em todos os aspectos físicos, exceto pelas grandes asas — que podem ser membranosas, como asas de dragão, ou então emplumadas, como asas de cisnes, águias e outros pássaros. Quando totalmente abertas, têm largura igual ao dobro da altura do Elfo — sendo este o espaço mínimo de que ele precisa para decolar e voar.

Os corpos delgados destes Elfos favorecem o voo. Eles preferem roupas esvoaçantes, de cores brilhantes, tornando-os parecidos com flâmulas vivas ou pássaros tropicais. Alguns também enfeitam-se com cocares e outros adereços com penas.

Relações

Os Elfos-do-céu não parecem ter sido afetados pelas tragédias que se abateram sobre seus primos terrestres. Talvez sua ligação com Glórienn seja menor. Outra explicação seria que, do alto de seus lares e olhando o mundo de cima, sintam-se distantes do que acontece com outros povos. Alguns já acusaram os Elfos-do-céu de arrogância ou frieza por sua postura. Contudo, estes seres alados não prestam muita atenção a insultos, as mentes ligeiras logo distraindo-se com outros assuntos.

Elfos-do-céu são felizes e orgulhosos de suas asas; não fazem qualquer esforço para esconder esse sentimento — o que pode muitas vezes despertar inveja a outros, que confundem sua alegria com arrogância. Baloeiros Goblins ficam particularmente irritados com as piruetas de um Elfo ao redor de seus balões. Exceto por esse problema, Elfos-do-céu tentam ser amigos de todos.

Sprites são seus melhores companheiros, entre os poucos capazes de segui-los até as nuvens. Mas Centauros e inotauros têm sérios problemas com esta raça — enquanto eles temem alturas, Elfos-do-céu as amam.

Apesar da aversão dos Minotauros por alturas, o esplendor das asas dos Elfos-do-céu desperta grande cobiça no povo de Tauron. Minotauros cruéis tentam capturar e manter donzelas desta raça em seus haréns. Estas, a menos que sejam salvas por heróis, “insistem” em morrer de tristeza após algum tempo aprisionadas...

Tendência

Por sua alma selvagem, espírito livre e atitude positiva, os Elfos-do-céu costumam ser Caóticos e Bondosos, como seus primos terrestres. Alguns podem ser Neutros ou mesmo Malignos, mas uma tendência Leal é tremendamente rara entre estes seres.

Terras Dos Elfos-do-Céu

“Terra” é algo que definitivamente não combina com esta raça.

Estes Elfos são extremamente raros, quase lendários: um deles poderia viajar durante séculos sem jamais encontrar um semelhante. A capital Valkaria registra a aparição de apenas três ou quatro deles desde sua fundação. Portanto, nunca chegam a formar comunidades (mesmo casais são raridade) e também não fixam moradia durante muito tempo, preferindo uma vida nômade.

Religião

Os Elfos-do-céu sentem-se mais próximos dos deuses, não sendo nem um pouco raro que abracem carreiras clericais. Escolhem venerar divindades de arte, paz e alegria, como Marah, Lena, Tanna-Toh, Wynna e Valkaria. A liberdade e loucura de Nimb e Hyninn também são atraentes para eles.

Claro, o retorno de Kallyadranoch também foi notado por estes Elfos de origem dracônica.

Idioma

Elfos-do-céu falam a língua élfica e, como viajantes compulsivos, também dominam o valkar. Por sua amizade com as fadas, muitos também conhecem o idioma silvestre. No entanto, intencionalmente afastados das tradições mágicas arcanas, eles não se preocupam muito em aprender o dracônico.

Nomes

Quase sempre formados por palavras élficas que significam “pássaro”, “asas”, “nuvens” e “céu”, entre outras. Muitas vezes eles seguem o costume de traduzir seus nomes para o valkar. Variações do nome Hydora também são comuns para esta raça. Exemplos: Sprahy, Sulahod, Tuillynn, Ashod, Jhallios (masculinos); Adhora, Ahlfyra, Dhyfara, Hadory (femininos).

Aventuras

Ao contrário do que se pensa, Elfos-do-céu não costumam ser bons “aventureiros” no sentido comum da palavra. Apesar de sua natureza nômade, poucos se sentem compelidos a acompanhar sujeitos que estão presos ao chão — ou pior, sempre metidos em masmorras escuras e apertadas! Grupos de heróis com um Elfo-do-céu são beneficiados por seu poder de voo, mas também sofrem severas restrições quanto aos lugares que podem visitar.

Elfos-do-céu aproveitam sua agilidade e amplitude de movimentos para lutar com graça, seguindo o estilo dos duelistas — o caminho do swashbuckler é o mais natural para eles. Seu amor pela arte e música faz deles bons bardos, e a Destreza elevada produz ladinos hábeis. Também costumam ser ótimos feiticeiros, clérigos, druidas e rangers. Falta-lhes a rigidez e disciplina para aprender as técnicas dos monges, embora isso não seja impossível.

Aqueles que usam armas adotam o arco como favorita, valendo-se da imensa vantagem de atacar à distância, fora do alcance de seus adversários.


Conteúdo Retirado Do Livro: Tormenta Manual Das Raças, Paginas 26 e 27.


Advertisement